Escola Estadual Ambulatório Padre Dehon

Minha foto
Mossoró, RN, Brazil
A E.E.Ambulatório Padre Dehon,pertence a Diocese de Mossoró, e foi fundada no ano de 1949, pelo Padre Cornélio Wokke,membro da Congregação do Sagrado Coração de Jesus, com o nome de Escola Paroquial Sagrado Coração de Jesus. Em 1951, assumiu como Pároco da Igreja de São Manoel, o Padre José Gusmão Barbosa, que deu início e concluiu a estrutura física da Escola Ambulatório Padre Dehon, hoje estadualizada e tendo como Pároco da Igreja o Padre Janedson. Nossa escola sempre teve como objetivo maior, oferecer à comunidade um ensino de qualidade. Ao longo dos anos tem cumprido o seu papel. Contamos hoje com uma mátricula de 483 alunos, distribuidos em três turnos.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

UFERSA promove o II Encontro Institucional do PIBID




Por ocasião do II Encontro Institucional do PIBID, foi oferecido aos alunos das turmas trabalhadas, uma GINKANA de jogos educacionais. Nossos alunos conquistaram o terceiro lugar.
Parabéns garotos!

Maculelê


Um pouco de informações sobre o MACULELÊ

O Maculelê é uma manifestação cultural oriunda cidade de Santo Amaro da Purificação – Bahia, berço também da Capoeira. É uma expressão teatral que conta através da dança e de cânticos, a lenda de um jovem guerreiro, que sozinho conseguiu defender sua tribo de outra tribo rival usando apenas dois pedaços de pau, tornando-se o herói da tribo.

Segundo Plínio de Almeida (Pequena História do Maculêle) o Maculêle existe desde 1757 em Santo Amaro da Purificação e as cores branca e vermelha nos rostos, que assustavam as pessoas, poderia ser símbolos de algumas tribos Africanas, como por exemplo, os Iorubas. Mas na verdade fica muito difícil identificar exatamente à qual grupo étnico está associado à origem do Maculêle. Podemos citar, por exemplo: os Cabindas, os Gêges, os Angolas os Moçambiques, os Congos, os Minas, os Cababas.

Instrumentos

O instrumento fundamental no maculelê é o atabaque. Outros instrumentos como o agogô e o ganzá também eram tocados durante a apresentação. Hoje vemos apresentações de maculelê, na maioria das vezes somente com o atabaque.

Indumentária e Pintura

Na época de Mestre Popó a indumentária era simples, de acordo com as condições cotidianas dos dançarinos. Geralmente usavam camisas e calças comuns aos africanos, de algodão cru e pés descalços. Estes pintavam os rostos e as partes desnudas com tintas feitas com restos de fuligem de carvão ou de fundo de panelas. Exageravam na tintura vermelha que usavam na boca que era feita com sementes de urucum. Algumas pessoas do grupo empoavam suas cabeleiras com farinha de trigo, usavam touca nas cabeças ou lenço no pescoço.

Cânticos

Muitos dos cânticos do maculelê, provém dos candomblés de caboclo, alguns das canções de escravos e outros até fazem menções à cultura indígena. Os cânticos acompanham o desenrolar da apresentação do maculelê. Cada parte da encenação do maculelê tem a sua cantiga certa que acompanha. Cântico para saudação:

Ô boa noite pra quem é de boa noite/Ô bom dia pra quem é de bom dia/A benção meu papai a benção/Maculêle é o rei da valentia.

O Maculelê hoje

Hoje o maculelê se mantém preservado graças à sua incorporação por grupos de capoeira, que incluíram a dança nas suas apresentações em batizados e festas populares. Os componentes se apresentam vestidos de saia de sisal, sem camisa e com pinturas pelo corpo.

O maculelê faz parte do folclore brasileiro e deve ser preservado como patrimônio cultural, assim como a capoeira. Deve ser mantido e respeitado como tradição. Seja ela trazida por nossos irmãos africanos ou criada pelos nativos indígenas.

Sob a orientação do Professor-Monitor Amilkson, confira os melhores momentos do treino...